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3 de novembro de 2012


Cientistas tentam provar existência da alma

Segundo dois cientistas, depois que a pessoa morre a informação quântica dentro de estruturas cerebrais não é destruída

O médico americano Stuart Hamerroff e o físico britânico Sir Roger Penrose afirmaram que podem provar cientificamente a existência da alma.

Em entrevista ao Daily Mail, eles explicam a teoria quântica da consciência, que revela que as almas estão contidas dentro de estruturas chamadas de microtúbulos, os quais vivem dentro de nossas células cerebrais.

Segundo a publicação, a ideia se origina da noção de que o cérebro seja um computador biológico, com 100 bilhões de neurônios, que agem como redes de informação. A teoria foi levantada em 1996 e, desde então, os cientistas estudam a possibilidade.

Os dois alegam que as experiências da consciência são resultado dos efeitos da gravidade quântica dentro dos microtúbulos.

Experiência

Em uma EQM (Experiência de Quase-Morte), os microtúbulos perdem seu estado quântico, mas a informação dentro deles não é destruída. É como se "a alma não morresse, voltasse ao universo".

Hameroff explicou a teoria em um documentário narrado por Morgan Freeman, chamado “Through the Wormhole” (Através do Buraco de Minhoca), que foi levado ao ar recentemente pelo Science Channel, nos Estados Unidos.

"Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída; ela não pode ser destruída; ela simplesmente é distribuída e dissipada pelo universo“, disse o cientista.

Segundo ele, "se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente passa por uma EQM".

18 de julho de 2012


A partícula de Deus



Quem disse que o espaço era a fronteira final não conhecia a capacidade do ser humano de ir mais além, que o homem tenta entender e explicar tudo, e que por isso não podemos especificar nossos limites.

Cientistas podem ter descoberto a “partícula de Deus”

A notícia recebeu grande destaque no Times de Londres do último dia 2, foi publicada com grandes títulos na imprensa norte-americana, inclusive no New York Times, e mereceu a primeira página no Los Angeles Times. Não é para menos: se os fatos forem confirmados oficialmente, estará sendo aberto um mundo totalmente novo para a física, abrindo horizontes jamais imaginados, nem mesmo depois da Teoria da Relatividade.
A notícia foi dada inicialmente pelo Times londrino, que a publicou na quinta-feira, 2, com o título: “A Semana Passada Mudou Tudo”. Durante mais de 20 anos, os cientistas de todo o mundo estiveram procurando por uma partícula invisível que determina as propriedades básicas da matéria.
Conhecida como bóson de Higgs, acredita-se que ela seja uma parte vibratória do vácuo invisível que permeia todo o Universo.
Físicos do famoso Centro de Estudos e Pesquisas Nucleares (Cern) de Genebra, Suíça, anunciaram há poucos dias terem localizado os primeiros sinais de existência do bóson de Higgs. As evidências, segundo eles, ainda não são conclusivas, entretanto, a descoberta é considerada crítica para a física – não só por encerrar um capítulo da ciência, mas também por abrir uma porta para uma realidade completamente desconhecida pela Humanidade.

Há um mundo totalmente novo lá fora

“O bóson de Higgs não é apenas uma partícula”, disse o físico John March-Russell, do Cern. “Sua descoberta indica que existe um mundo totalmente novo lá fora”. Assim que os físicos conseguirem entender como ele atua no universo, eles serão capazes de responder a uma pergunta fundamental para a qual os antigos pensadores jamais ousaram tentar encontrar uma resposta: por que a matéria tem massa?
A descoberta de Genebra deve ser confirmada como uma das maiores conquistas da ciência em todos os tempos. O vácuo estrutura tudo o que existe no Cosmos e mantém a matéria sob sua influência. E o bóson Higgs -visto hoje mais como um campo que como uma partícula – é parte fundamental desse imenso “nada”.
Ele é como a água para os peixes, um ingrediente fundamental para o Universo. Tão fundamental que alguns físicos o chamam de “Partícula de Deus”.
Indícios desse bóson foram detectados, segundo a equipe de cientistas do Cern, no interior do acelerador de partículas de 30 quilômetros conhecido por LEP, durante um processo de colisão de partículas a altas velocidades. No começo de outubro, algumas trilhas, sugerindo a possível presença do bóson, deixaram excitados os físicos do Cern. Mas elas apareciam e desapareciam. No início do mês, entretanto, as evidências acumuladas foram suficientes para convencer os físicos.
Ainda há muitos céticos na comunidade científica, em relação à anunciada descoberta. Entretanto, se realmente o bóson de Higgs tiver sido descoberto, seu estudo poderá mostrar que o Universo é um lugar totalmente diferente do que se pensava até agora.

Blocos do universo

Bósons são apenas um tipo entre as quase inimagináveis pequenas partículas atômicas que, de acordo com a Física Teórica, são os blocos primordiais do Universo. Geralmente descritos como uma espécie de substância gelatinosa, os bósons de Higgs alteram as propriedades da matéria que viaja através deles. O que implica na existência da massa. Até pouco tempo atrás, a massa era considerada uma propriedade tão básica da matéria que os cientistas sequer ousavam perguntar de onde ela vinha – existia, e pronto.
A influência invisível dos bósons afetam o modo como as coisas se movem. Na verdade, dizem os físicos, a própria observação de que as coisas têm massa confirma que os bósons de Higgs existem. O problema, existente pelo menos até agora, era detectar sua presença em aceleradores de partículas e estudar suas propriedades. Para esse estudo, será necessário esperar a construção do acelerador maior e mais aprimorado, o LHD (Large Hadron Collider). Só com ele será possível observar melhor as “partículas de Deus” e vislumbrar, como dizem os físicos, “coisas incríveis num universo jamais imaginado”. Para quem já esperou tantos séculos, não custa esperar mais uns poucos anos.

Finalmente, a Partícula de Deus Foi Descoberta?

O bóson de Higgs ganhou este pomposo nome, “partícula de Deus”, no início dos anos 1990, após um físico, Leon Lederman (Nobel de 1988) lançar seu livro intitulado The God Particle (a partícula de Deus, em inglês), com a finalidade de explicar a teoria sobre o bóson Higgs para o público não especializado em ciência.
A nova partícula tem características “consistentes” com o bóson de Higgs, mas os físicos ainda não afirmam com certeza absoluta de que se trata realmente da “partícula de Deus”. Portanto, haverá mais pesquisas de coleta para novas evidências de que a partícula se comporta com as características esperadas.
As conclusões foram baseadas em dados obtidos no Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês), acelerador de partículas construído pelo Cern ao longo de 27 quilômetros debaixo da terra, na fronteira entre a França e a Suíça.
Considerada a mais poderosa do mundo, foi construída especificamente para estudos de física de partículas, e a descoberta desta quarta é a mais importante que já foi feita lá até o momento.

Fonte: http://www.gnosisonline.org/ciencia-gnostica/a-particula-de-deus/

15 de junho de 2012


O Mistério dos Labirintos


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Por Editor VOPUS   
El Misterio de los Laberintos-Teseo luchando con el Minotauro
Ao longo da pré-história e da história, o ser humano construiu moradias para abrigar-se e conviver, construiu monumentos e esculturas para representar seus grandes ideais, erigiu grandes templos e grandes centros megalíticos para exaltar as Divindades.
Mas ninguém deixa de assombrar-se quando estuda as construções dos labirintos (construção arquitetônica sem aparente finalidade, de complicada estrutura e na qual, uma vez em seu interior, é impossível ou muito difícil encontrar a saída).
Construções que aparentemente só servem para adornar, mas que em contrapartida assombram por sua beleza e seus mistérios, como por exemplo: o Labirinto Egípcio do Lago Moeris, o Labirinto de Cnosos em Creta, o Labirinto da Ilha de Lemnos, o Labirinto da tumba de Pórsena, o Labirinto da Ilha do Sol…
Labirintos onde ninguém deixa de observá-los e com grande surpresa perguntando-se:
  • Qual é o objetivo desta construção? Por que tantos esforços para construir algo que aparentemente só serve para adornar?
  • O que querem indicar?
  • El labrys: El Misterio de los Laberintos
    A primeira etimologia da palavra “labirinto”, do Egípcio “lapi ro hunt”, significa “templo à entrada do lago" e faz referência a um imponente labirinto situado no sul do Cairo, próximo ao Lago Moeris que atualmente leva o nome de Birqkat Qarun (O estanque de Coré). Este lago encontra-se a oeste do Rio Nilo e a 80 quilômetros ao sul da cidade do Cairo.
    Diz-se deste labirinto que era a maior proeza dos egípcios ao invés das pirâmides. É obra do Faraó Amenenhat III da XI Dinastia. O historiador grego Heródoto que o viu no século V a.C. diz dele:
    “Se fossem reunidas em uma única envoltura todas as fortificações e construções da Grécia, tal conjunto pareceria ter custado menos trabalho e gastos que o labirinto”.
    Desta palavra egípcia deriva a palavra grega “labyrinthus” e mais tarde o termo latino “Labyrinthus”.
    A segunda etimologia provém da língua minoica onde Labrys significa “lâmina dupla” e está presente em muitos santuários de Creta e relacionado com o par de cornos do Touro.
    Dentro del laberinto: El Misterio de los Laberintos
    O Labrys tem relação, no Palácio de Cnosos, com o duplo machado que aparecia em muitas partes desse palácio, cuja planta e estrutura eram labirínticas. O duplo machado é o símbolo da potência masculina e feminina e representa a união dos contrários ou a síntese dos opostos.
    A terceira origem etimológica alude a Isidoro de Sevilla que, na Idade Média, onde apareceram labirintos nas catedrais, o deriva de “labor” (trabalho) e “Intus” (interior ou lugar fechado). Portanto, se o labirinto era uma prisão, representava o “trabalho para sair” e se tinha que entrar, representava a “proteção para um tesouro”.
    Fulcanelli diz-nos a respeito do labirinto:
    A imagem do labirinto é apresentada como um símbolo do trabalho na Grande Obra, com suas duas maiores dificuldades:
    1. A do caminho que há que seguir para chegar ao centro onde se trava o duro combate entre as duas naturezas
    2. A do caminho de saída com o fio de Ariadne para não se extraviar nos Meandros da Obra e ver-se incapaz de sair.
    Outro autor, Mircea Eliade diz do labirinto:
    O labirinto pode ser concebido como o nó que deve ser desatado, empresa mítica levada a cabo por Teseu ou Alexandre (quando desatou o nó Gordiano). O fim último no ser humano parece ser o de liberar-se dos ligamentos, por isso há uma relação entre o fio dos labirintos e os laços ou ligamentos.
    El laberinto de la Catedral de Chartres: El Misterio de los Laberintos
    São muitas as expressões do labirinto nas culturas antigas, onde nos ensinam o mistério transcendental que sempre preocupou o ser humano: Como resolver o mistério da vida e da morte?
    A filosofia neoplatônica representa no labirinto o estado de perdição, a perda do Espírito na Criação ou na Queda e a consequente necessidade de encontrar o “Centro” para retornar a ele, ao Espírito.
    Cada bifurcação do labirinto representa nesse sentido as opções na vida, uma para o centro (Espiritual) e outra para o exterior (para a criação, o exterior, os sentidos).
    Também representa o condicionamento da consciência humana que se acha presa em um espaço pequeno e limitado e não é capaz de ver o que está fora do labirinto. É necessário, portanto, aprender a ver a vida de fora, sem identificar-nos com ela.
    Existe também uma associação muito interessante com outro símbolo, o “Centro”.
    O regresso ao centro é um símbolo do Paraíso reconquistado, é atingir e restabelecer a perfeição original da que se desfrutava antes da Queda, onde Deuses, homens e bestas falavam o mesmo idioma. Mas o caminho ao centro está cheio de obstáculos e duras provas.
    Ariadna: El Misterio de los Laberintos
    No mundo oriental isto está assumido na Mandala, que combina os símbolos do centro, da cruz e o círculo. Neste caso, no centro, em vez de haver um tesouro, pode haver um lótus, uma figura de Budha, uma chama ou algo dedicado à concentração. Esse centro da Mandala associa-se com o Centro Interior ou Budha Interior.
    Na cultura grega nos ensina a mitologia do Minotauro (símbolo da natureza animal do homem que deve ser derrotada) e Teseu (o herói solar, como princípio crístico ou espiritual) no labirinto de Creta.
    A saída de Teseu do labirinto após vencer o Minotauro servindo-se do fio de Ariadne, simboliza seu renascimento, sua evasão da morte e imortalidade. Por este motivo o labirinto tem uma associação com a morte e este é o motivo pelo qual tem sido encontrado em tumbas.
    Existem danças rituais de coreografia labiríntica na Suécia e Inglaterra onde se faziam danças em labirintos feitos no pasto e relacionados com o renascimento.
    Na época medieval aparecem novos labirintos nas catedrais com uma diferença a respeito dos labirintos clássicos, e é a de que nos góticos há um único caminho desde a entrada até a saída. Este labirinto associa-se com o duro caminho até Deus, desde o nascimento (a saída) até chegar a Ele (o Centro) e está associado à ideia de salvação.
    Teseo y el Minotauro: El Misterio de los Laberintos
    É sabido que alguns peregrinos não podiam fazer as grandes peregrinações à terra santa, portanto, faziam um percurso pelo labirinto da catedral, de joelhos.
    Em muitas catedrais o labirinto se dispõe depois da entrada no templo (lugar onde está a pia batismal) e antes do acesso ao altar (onde desce a influência espiritual). Tudo isto é altamente significativo:
    Todo ser humano tem que resolver o labirinto de sua própria existência se quiser descobrir os Arcanos da criação e escalar até as mais altas partes do Espírito.